domingo, 10 de janeiro de 2010

Mesas...bares.. mentes...

E como eu gosto das mesas de bar...De qlq uma, de madeira, de plástico, de metal.. Qualquer uma rodiada de gente interessante.. gente que me faz pensar mais e de novo e de novo em conflitos velhos ainda tão atuais.... Noites assim reacendem em mim uma tocha, de fervor tão ardente que nem mesmo essa gente poderia supor... ou sim, talvez o sintam.. Mas talvez ignorem o calor, por estarem tão imersos nele.. O fato é que era exatamente do que eu sentia falta.. Nem das aulas, nem dos prédios da Pontifícia, nem dos partidos, mas das mentes. Como tenho sentido sede de debates calorosos e amigáveis desses que deixam uma faísca eternizada... Ótimo saber que não se está sozinho numa idéia, como tbm o é, saber que as contrariedades dos demais, muitas vezes tem muito mais sabedoria que as suas próprias certezas... É aí que se diz “preciso deles”... Pensar junto é impossível, mas a ceia de todas as idéias alimenta um grupo traz força e energia pras futuras atitudes, claro.. pois de certo que não ficaremos parados em nossas reflexões acadêmicas e até idealistas... Quero crer que não acabarão em si... no que depender de mim; haverá sempre menos conversa que ação... Mas o fato é que só a conversa em si, por hora, já me impressiona, tão poucos minutos conversamos.. eu sei.. e tantas faíscas de idéias novas pra vida, não para as dos outros... “sem imposições”... mas para a minha mesma... Além disso, fico ainda mais feliz de estar falando de mulheres.. Como tenho visto mulheres sofrerem ultimamente! Homens, filhos, auto-estima, principalmente este último, são os motivos... Mas ali foi diferente.. sim, falamos de tudo isso, por que não conseguimos deixar de falar... Mas não era sofrimento.. E o que mais me alegra, não eram o ponto.. Até pq, o ponto em si, o motivo, a grande celebração era a amizade... Pois é, temia que Nietzsche estivesse verto em dizer que mulheres são incapazes de tal sentimento.. Mas vejo que não! Se estava em seu tempo, está agora mais que ultrapassado.. Sei bem o que sinto por essas mulheres, e tem muito mais de admiração e carinho do que qlq outra coisa... Agora voltando à mesa, é claro que não podemos esquecer os entorpecentes que dão sempre um empurrãozinho pra tirar o ser de seu eixo de origem e de conforto, o que, sem dúvida, contribui para a inovação.

1 comentários:

Juliana Muscovick disse...

Como sempre é uma alegria e um prazer te encontrar, Déh!Vamos nos ver com mais frequência! É ótimo estar ão teu lado e falar sobre tudo!
Bjão!